sexta-feira, 18 de junho de 2010


Bom dia a todos...
Estou voltando com esse Blog para expor minhas idéias !
Espero que possam acompanhar!

Abraços

Karina Elisa Caprio

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Políticas Públicas em ano de Eleições

Este ano de 2010 está sendo altamente bombardeado por construção e implantação de políticas públicas em todo o País.
O que podemos esperar do governo em ano eleitoral ? A transversalidade, o espaço social ativo, a implementação de estruturas e ações coletivas voltadas para os direitos sociais ?
O compromisso público se torna ridículo e ineficaz em sua teoria e prática, as demandas atendidas, não são efetivamente transformadas e o interesse particular, se torna maior, do que o principal objetivo que é de “transformação social”.
Penso que toda a necessidade de ações efetivas se tornam resoluções temporárias e interesseiras em torno de bens e recursos que não foram utilizados até então, os “atores públicos - políticos” tem cartas na manga e sabem a hora perfeita e exata de utilizá-las, em seu próprio benefício.
Somos como um grande tabuleiro de xadrez, onde os interesses podem surgir nos momentos mais oportunos para quem detém nosso voto.
Quando poderemos ver ações que apresentam nexo entre a teoria, a ação e o momento? As questões de liberdade e igualdade, ações para com a satisfação das necessidades básicas, alimentação, transporte, emprego, saúde, habitação e principalmente a educação, esta que constrói nossas vitórias particulares e coletivas, e também pela inteligência do povo, destrói essa nossa “politicagem” de hoje.
Devo ressaltar que encontramos no ciclo das políticas públicas, a formulação e a participação pura e genuína da sociedade, em um processo legítimo de equacionamento de interesses, o que na prática, neste País, não funciona, aliás, funciona apenas em ano eleitoral.
O Brasil mostra duas diferentes realidades, para o exterior um País em ascensão e em crescente desenvolvimento, outro com suas estratégicas políticas internas completamente ineficazes, interesseiras e desorganizadas, mostrando como somos “belos” por fora e ainda muito longe de ser “Um país de Todos”.
Nosso poder não está apenas no voto, sim em algo maior e mais complexo. Nossa participação vai além da escolha por um político que na maioria das vezes se julga plenamente um representante do povo, e não merece esse título.
Nossas escolhas, desejos e necessidades são as principais para tornar esse país realmente uma nação justa, em pleno desenvolvimento, independente de eleições, votos e ser ano eleitoral.